Cabelos ao vento, dançam sem pressa,
como folhas que sabem o tempo da queda.
São fios de história, de brisa e de alma,
tecendo silêncios em tardes sem calma.
O vento os leva, mas nunca os desfaz,
são trilhas de sonhos, de ontem e de paz.
Entre o céu e o chão, entre o ser e o sentir,
os cabelos ao vento só sabem partir.
Mas voltam em versos, em gestos sutis,
em sombras bordadas, em tardes de anis.
São livres, são leves, são quase oração —
cabelos ao vento, sopro do coração.

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