Não pede promessas, nem juras no altar,
o amor dos animais só sabe amar.
Sem máscaras, sem medo, sem hora marcada,
ele chega em silêncio, de pata ou de asa.
É olhar que entende sem precisar falar,
é presença que cura sem precisar tocar.
É rabo que abana, é voo que acompanha,
é corpo pequeno com alma tamanha.
Não cobra retorno, não exige razão,
é abrigo sem teto, é calor sem estação.
É o amor mais antigo, mais sábio, mais são —
o dos animais, que cabe na palma da mão.

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