Há feitiço nos teus gestos simples,
como quem costura o tempo com ternura.
Cada toque é semente de encanto,
cada fio, promessa de cura.
Nas tuas mãos, o comum vira arte,
o silêncio ganha cor e forma.
Transformas o dia com detalhes,
como quem borda luz na sombra.
São mãos que não pedem aplausos,
mas deixam rastros de beleza.
Que colhem memórias no vento,
e plantam aconchego na mesa.
Tens o dom de fazer do instante
um abrigo, um verso, um lar.
E mesmo sem varinha ou feitiço,
há magia onde sabes tocar.

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