A noite desce como véu de veludo,
silenciosa, cúmplice, cheia de promessas.
Há perfume no ar e segredos nas sombras,
como se o tempo dançasse sem pressa.
Olhares se cruzam como faíscas,
palavras sussurram em tom de feitiço.
Cada gesto é convite ao mistério,
cada silêncio, um doce aviso.
A lua observa com olhos antigos,
testemunha de encontros e desejos.
E sob seu brilho, tudo se transforma:
o toque, o riso, os beijos.
Há magia no compasso dos passos,
na pele que arrepia ao menor sinal.
Sedução não grita, apenas encanta,
como brisa quente e ritual.
E quando a noite se despede em silêncio,
fica o eco do que não se diz.
Porque na dança entre luz e sombra,
a sedução é quem conduz.

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