Não é amor de moldura e retrato,
é vento que sopra sem direção.
É chama que dança no peito,
sem medo, sem freio, sem chão.
É olhar que rasga certezas,
toque que desperta instinto.
É floresta dentro do corpo,
onde cada desejo é distinto.
Não pede promessas nem regras,
vive do agora, do sentir.
É tempestade que acaricia,
é trovão que sabe sorrir.
Ama com garras e pétalas,
com silêncio e explosão.
É bicho, é alma, é vertigem,
é o grito mais puro do coração.
E quem prova desse amor sem rédeas
não volta ao amor domesticado.
Porque há beleza no indomável,
e no caos, um mundo encantado.

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